Programa
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Esta apresentação é um dos resultados de pesquisa desenvolvido na Terra Indígena Kayapucá dos indígenas Jaminawa em Boca do Acre-AM, que teve como objetivo verificar os diferentes estados de vitalização da língua Nuku Tsãy.
O processo de deslocamento de línguas faladas por povos indígenas brasileiros não é recente. Se considerarmos que o contato entre comunidades linguísticas sempre ocorreu, diversas consequências se originarão desse processo de interação. Dentre eles, um dos mais importantes a se considerar nesta comunicação, é a minorização da língua nativa em relação à língua majoritária da sociedade envolvente. Assim, esta comunicação é o resultado de uma pesquisa desenvolvida na Terra Indígena Kayapucá dos indígenas Xixinawa (Jaminawa) em Boca do Acre-AM que teve como objetivo verificar os diferentes estados de vitalização da língua Nuku Tsãy, falada por esse povo, e a relação dessa língua com outras línguas indígenas e com o português. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram seguidos alguns procedimentos teórico-metodológicos advindos de trabalhos com foco em propostas de tipologias sociolinguísticas em diferentes comunidades bilíngues e plurilíngues, tais como Braggio (2005 e 2011), Crystal (2000 e 2005), Harrison (2010), Garcia (2007), entre outros. Alguns resultados da pesquisa indicam que na aldeia Kayapucá, a língua nativa dos indígenas é plenamente falada e, em alguns ambientes sociais, há diferentes graus de bilinguismos Nuku Tsãy-português. Além disso, observou-se que a língua Nuku Tsãy tem uma relação direta com o português, pelo fato de os moradores de Kayapucá terem passado por processos migratórios intensos, até se fixarem na Terra Indígena Kayapucá, o que promoveu o desenvolvimento de uma variedade do português falada por esses indígenas em momentos de interações sociais entre indígenas que não mais falam o Nuku Tsãy ou com não indígenas.
#linguistweets #It0906 #línguasindígenas Esta apresentação é uma discussão referente aos resultados obtidos em uma pesquisa desenvolvida na Terra Indígena (TI) Kayapucá dos indígenas Xixinawa (tradicionalmente conhecidos como Jaminawa/Yaminawa) em Boca do Acre-AM. 1/6
5Dez 2020 21:15 UTC
5Dez 2020 18:15 Horário Local *
5Dez 2020 18:15 Horário Local *
Desqualificação do outro: Polêmica
Co-autoria: Mariza Brito
A Linguística Textual assume que a intertextualidade é um dos fenômenos acionados durante uma interação polêmica. Neste trabalho, buscaremos identificar como esse fenômeno é operado para desqualificar um adversário em textos do Twitter.
O presente trabalho surge a partir das discussões realizadas no Grupo de GELT/UNILAB, do grupo de estudo PROTEXTO/UFC e pelo projeto de pesquisa intitulado “Argumentação Polêmica em gêneros da mídia digital” (FUNCAP/CNPq). Apresentaremos, especificamente, as análises feitas em comentários/respostas à publicações na plataforma Twitter, no perfil oficial do atual candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos. O tuíte selecionado é do presente período de candidatura e se na qual o candidato falar sobre as FakeNews que surgiram nesse período sobre sua imagem. Metodologicamente, analisaremos marcas de intertextualidade, que são acionadas como ferramentas de argumentação durante uma interação polêmica e que são utilizadas como estratégias de desqualificação do adversário. Dessa maneira, reforçamos uma análise argumentativa pautada em parâmetros textuais. Os achados deste estudo contribuirão para mostrar como a desqualificação do outro, dentro da modalidade argumentativa polêmica, podem se valer de estratégias intertextuais com finalidades argumentativas, como, por exemplo, a ironia.
#linguistweets #lt2115 #GELT #UNILAB A DESQUALIFICAÇÃO DO OUTRO: POLÊMICA - A desqualificação do outro é uma das características apontadas por Amossy (2011) para identificar uma interação Polêmica, que é uma das modalidades argumentativas apresentada por ela.
5Dez 2020 21:30 UTC
5Dez 2020 18:30 Horário Local *
5Dez 2020 18:30 Horário Local *
Atualização da Polêmica em Charges no Instagram
Co-autoria: Mariza Angélica Paiva Brito
Considerando o pressuposto de que a polêmica é atualizada somente no diálogo entre textos, buscamos evidenciar como essa atualização se constitui nas interações conflituosas dos comentários de uma charge na página do Instagram O Povo Online.
O presente trabalho é uma extensão das contribuições dos grupos de estudos GELT (Cnpq/UNILAB) E PROTEXTO (Cnpq/UFC) e ainda do projeto de pesquisa intitulado “A modalidade argumentativa polêmica: Interação nas novas tecnologias digitais” (BICT/FUNCAP) que está em fase inicial de seu desenvolvimento. O objetivo desta pesquisa em particular é evidenciar como se constituem as situações de atualização da modalidade argumentativa polêmica nos comentários de charges da página do Instagram “O Povo Online” atentando para duas características da atualização da polêmica, Cavalcante et alii (2020), a teatralização dos atores sociais e a efemeridade. Será analisada uma charge com seus respectivos comentários, isto porque sustentamos, conforme Brito (2018) que a atualização da polêmica só se evidencia na interação. Para tanto, serão utilizados como base de estudo a Teoria da Argumentação no Discurso (AMOSSY, 2017, 2019) e os parâmetros de análise da Linguística Textual (CAVALCANTE et alii, 2020), os processos intertextuais. Inicialmente, os dados deste trabalho reafirmam o postulado de Cavalcante et alii (2020) de que a polêmica só pode ser atualizada no diálogo entre textos.
#linguistweets #lt2130 #GeltProtexto #Funcap
ATUALIZAÇÃO DA POLÊMICA EM CHARGES NO INSTAGRAM
Entendendo que a polêmica é atualizada no diálogo entre textos, buscamos evidenciar como isso ocorre nas interações dos comentários de uma charge na página do Instagram O Povo Online. https://t.co/jJceCF6YZt
5Dez 2020 21:45 UTC
5Dez 2020 18:45 Horário Local *
5Dez 2020 18:45 Horário Local *
Carlos Franchi: linguística à Brasileira
Este trabalho procura apresentar parte da vida e obra de Carlos Franchi como esforço para compreender sua tese “Hipóteses para uma Teoria Funcional da Linguagem”. Escrita nos anos 1970, Franchi esboça, nela, um modelo formal para a linguagem, que seria atividade constitutiva.
O objetivo deste trabalho é fazer uma breve apresentação sobre Carlos Franchi. Franchi foi um linguista brasileiro que teve, argumentamos, participação ativa na construção da disciplina no Brasil, atuando como professor, como pesquisador e como teórico da linguagem. O que pretendo, aqui, é separar essa exposição sobre Franchi em dois momentos: um percurso biográfico e outro teórico. No caso do percurso biográfico, entendo que Franchi é importante porque foi, para além do que já mencionei, advogado, poeta, músico, político. Ou seja, ao mesmo tempo que investiu no desenvolvimento de uma teoria linguística brasileira, também se preocupou com o ensino de português, ou melhor, com a qualidade do ensino nacional, defendendo sempre a formação de um sujeito crítico e consciente de sua realidade social. Mas, mais que isso, também atuou na defesa de sindicalistas nos anos em que a ditadura militar ganhava fôlego no país. No caso do percurso teórico, minha pretensão é apresentar brevemente algumas das teorias com as quais Franchi dialoga em sua teoria ao tratar i) a linguagem como atividade constitutiva, ii) a criatividade linguística e iii) a indeterminação da linguagem. Em i), o diálogo se estabelece com Wilhelm von Humboldt, linguista alemão precursor do entendimento de que há certas relações entre mente e linguagem que a tornam um processo em eterna construção; em ii) sua relação com jean Piaget e com Antoine Culioli, autores de quem Franchi tira suas bases para a compreensão não apenas do que seriam atividades linguísticas, epilinguísticas e metalinguísticas com, sobre e para a linguagem, mas também das relações funcionais que estruturariam seu modelo teórico; e, finalmente, em iii) sua relação com a incoerência semântica tal qual proposta por Mario Bunge. Disso tudo é que emerge, e chego à parte final deste trabalho, sua teoria da linguagem como uma teoria funcional da linguagem, que ainda lança mão da proposta da linguística aplicativa de Sebastian Shaumyan e da lógica combinatória de Curry e Feys. Argumento, aqui, que todos esses momentos, biográficos e teóricos, são importantes para que se compreenda o empreendimento almejado por Carlos Franchi, que, acredito, foi extremamente original e importante para a nossa linguística.
Meu trabalho é um estudo sobre Carlos Franchi. Franchi foi um linguista brasileiro que propôs, já nos anos 1970, uma espécie de teoria funcional da linguagem. O plano aqui é cobrir brevemente i) a sua biografia e ii) os aspectos gerais de sua teoria. 1/6#linguistweets #lt2145
5Dez 2020 22:00 UTC
5Dez 2020 19:00 Horário Local *
5Dez 2020 19:00 Horário Local *
O verbo-visual como estratégia discursiva nos infográficos
Co-autoria: Maria de Lourdes Rossi Remenche
O infográfico é um gênero discursivo capaz de hibridizar numa dada verbo-visualidade diversas linguagens, temas e estilos. A partir de um olhar bakhtiniano, analisou-se em uma diacronia de 16 amostras da seção Gráfico do @NexoJornal como esses aspectos articulam-se textualmente.
O infográfico é um gênero multimodal mobilizado em diferentes práticas discursivas na hipermodernidade, sobretudo na esfera jornalística, para explicar fenômenos, estudos e dados, de forma a facilitar/agilizar a produção de sentido na cibercultura. Para tanto, esta pesquisa, de caráter qualitativo-interpretativista, tem por objetivo analisar as estratégias discursivas na produção de infográficos na seção Gráfico do Nexo Jornal a partir da concepção dialógica de linguagem e dos estudos dos gêneros discursivos proposta pelo Círculo de Bakhtin, no que diz respeito aos aspectos de tema, composição, estilo, esferas de circulação, suportes e linguagens. Com a hipótese de que as estratégias utilizadas nos infográficos do Nexo Jornal tornaram-se ao longo do tempo, mais hibridas para potencializar/ampliar efeitos de sentido, constituiu-se um corpus com 16 infográficos da seção Gráfico do Nexo Jornal com a seleção de textos a cada trimestre desde o surgimento da seção – de 2015 a 2019. A partir de características salientes identificadas no corpus e do referencial teórico, constituímos um protocolo de análise com vistas a aspectos discursivos, transmutatórios e sociossemióticos com base em Kress e Van Leeuwen (2001[1996]), Kress (2001, 2005a, 2005b) e Cope e Kalantzis (2009a, 2009b, 2015). Somam-se ao referencial teórico: Bakhtin (1997, 2015, 2016), Volochinov (2013), Brait (2013), Rodrigues (2005), Rojo (2013), Charaudeau (2013), Jenkins (2011) Spinillo e Escobar (2016) e Rajamanickam (2005). Os resultados da análise revelam que os efeitos de sentidos produzidos decorrem das escolhas editoriais do jornal em articulação com o arranjo composicional que privilegia o encadeamento de gêneros e a mescla de diferentes recursos visuais, porém a evolução dessa articulação não é constante, preferindo o veículo de comunicação um modelo de encadeamento de gêneros com blocos textuais de escrita, ao invés de infográficos mais complexos e híbridos.
O infográfico é um gênero discursivo que hibridiza diversas linguagens, temas e estilos. Em nossa pesquisa (PPGEL/UTFPR) investigamos as potencialidades desse gênero, na seção Gráfico do @NexoJornal, pelo viés bakhtiniano.#linguistweets #lt2200
5Dez 2020 22:15 UTC
5Dez 2020 19:15 Horário Local *
5Dez 2020 19:15 Horário Local *
A enunciação (anti)feminista no Facebook
Co-autoria: Márcia Helena de Melo Pereira
Considerando que a internet e as mídias sociais digitais instituíram à sociedade uma nova forma de enunciação, neste trabalho, analisamos a discursivização do(s) enunciado(s) (anti)feminista(s) em posts de Facebook a partir da teoria enunciativo-discursiva bakhtiniana.
A internet e as mídias sociais digitais, cada vez mais presentes em nossas vidas, têm instituído uma nova forma de elaborarmos e recepcionarmos discursos. Tendo em vista a pertinência do tema e considerando que se faz necessário pensarmos nos potenciais e nas prerrogativas que o uso da língua(gem) associado às tecnologias digitais pode trazer para a nossa sociedade, tencionamos analisar a materialização do discurso nessas mídias digitais. Mais especificamente, lançamos um olhar sobre a discursivização do(s) enunciado(s) (anti)feminista(s) em posts de Facebook, rede social de alto alcance e que conta com diversas formas de interação, uma vez que consideramos, embasados em Adichie (2014), haver um grande problema de gênero a ser resolvido em nossa sociedade, sendo a discriminação contra a mulher, no Brasil, socialmente estruturada para favorecer os que detêm o poder político e econômico, isto é, os homens, como nos lembra Saffioti (1987). Nosso objetivo é investigar como os discursos dialogam entre si, percebendo as vozes sociais que ecoam deles e quais recursos ofertados pela tecnologia digital são utilizados pelos usuários dessa rede social em suas publicações para hipertextualizarem seus discursos e, consequentemente, efetivarem seus propósitos comunicativos dentro dessa temática. Os dados foram analisados, sobretudo, a partir da teoria enunciativo-discursiva, proposta por Mikhail Bakhtin e seu Círculo, lançada e adaptada para um corpus multimodal. Em vista disso, utilizamos como aporte teórico do trabalho as assertivas de Bakhtin e seu Círculo (1997; 2012; 2014) acerca da teoria da análise dialógica do discurso (ADD), de Gregol, Souza e Costa-Hübles (2020) acerca da verbo-visualidade textual, de Xavier (2009) acerca do hipertexto, de Correia e Moreira (2014) acerca da rede social Facebook, e de Mendes, Vaz e Carvalho (2015) acerca do(s) movimento(s) feminista(s), e de Cortes (2015) e Grigoletto (2011) sobre o espaço virtual. Verificamos que a enunciação nas mídias digitais entrega muito mais ferramentas de feitura/recepção de discursos aos seus enunciadores/interlocutores. Confirmamos que o Facebook conta com uma base sociocultural extremamente produtiva para estudos de Linguagem e(m) Sociedade. Concluímos, também, que nossas palavras não “tocam” as coisas, mas entranham-se na camada de discursos sociais que revestem as coisas, uma vez que o dialogismo é resultado de um embate de vozes, algo que ocorre com frequência nas mídias digitais. Notamos, ainda, que a mulher avançou muito no que tange à equidade de gênero, mas ainda há muito a ser dito/feito.
Considerando que a internet e as mídias sociais digitais instituíram à sociedade uma nova forma de enunciação, como se dá a discursivização do(s) enunciado(s) (anti)feminista(s) em posts de Facebook? É o que eu e @marciahelenad1 discutiremos aqui. #linguistweets #lt2215 1/6
5Dez 2020 22:30 UTC
5Dez 2020 19:30 Horário Local *
5Dez 2020 19:30 Horário Local *
Ensino básico em tempos pandêmicos
Na educação, a impossibilidade de continuidade das aulas presenciais num contexto de pandemia, deu lugar à busca por alternativas remotas. Assim, surge a necessidade de entender como essas experiências têm sido interpretadas pelos professores a partir da análise de seus relatos.
Durante contextos de crise, a sociedade tende a se reorganizar para lidar com as mudanças. Num contexto de pandemia mundial do COVID-19, não foi diferente, todos os âmbitos passaram a ser repensados a partir de uma condição de isolamento físico e assim deu-se início ao chamado “novo normal”. Na educação, a impossibilidade da continuidade das aulas presenciais, deu lugar as buscas por alternativas em atividades remotas. Deste modo, surge a necessidade de entender como essas experiências têm sido interpretadas pelos professores da Educação Básica de instituições públicas e particulares de algumas cidades do Brasil, a partir da análise dos seus relatos. Os dados aqui investigados foram coletados de reportagens, disponibilizadas por veículos de comunicação de maneira online, e a análise foi baseada na abordagem quali-quanti interpretativista (MOITA LOPES, 1994). As experiências dos professores foram agrupadas de acordo com os seguintes aspectos: (1) espaço escolar/doméstico: os limites das escolas não são mais determinados por seus muros; (2) aspectos pedagógicos: falta de oferta de formação continuada dos professores no que diz respeito aos recursos e as estratégias adequadas a essa modalidade. Nesta análise inicial foi possível identificar como esses relatos revelam a presença de uma política neoliberal na educação (PATRICK 2013; GIROUX, 2005) desse período pandêmico. Faltam propostas, por parte dos governos, para reduzir os impactos negativos tanto em termos de qualidade de ensino quanto de evasão.
#linguistweets #lt2230 Em contextos de crise a sociedade se reorganiza p lidar c mudanças e na pandemia da COVID-19 n foi diferente, nos readequamos p garantir o isolamento físico e adentramos o novo normal. Na educação, a inviabilidade das aulas presenciais deu lugar a corrida +
5Dez 2020 22:45 UTC
5Dez 2020 19:45 Horário Local *
5Dez 2020 19:45 Horário Local *
A Classless Analysis of Italian Nouns
Italian has stems of root+theme vowel with many irregular pairings. Decompositional analyses need problematic class features. Class is an unnecessary diacritic, and is replaceable with underlying root shapes. This leads to a more streamlined derivational architecture.
The decompositional (non-lexicalist) approach to morphology has proven to be highly rewarding. As has the assumption that roots are terminals in morphological structure. One grey area, however, comes from Romance where the primitive object in word structure appears to be the stem. This at first glance seems to contain two kinds of information: vocabulary/lexical part and grammatical information: gatto ‘cat.MSG’. It is analytically tempting to decompose these stems into root and theme (typically comprising a vowel), however, this has some empirical arguments against it in Spanish (Bermudez-Otero 2013) (but see Myler 2015). Moreover, in Italian the many irregularities seem to require a large set of noun classes that are ultimately phonologically arbitrary: gatto (M) vs. mano (F), gatta (F) vs. poeta (M). Additionally, there are roots that do not appear to inflect for classes at all: virtù ‘virtue’, città ‘city’. These are phonologically regular, in as much as they always bear final-stress, but morphologically irregular in that they never inflect: città ‘city’ *citté ‘cities’. I will build on previous decompositional accounts (Passino 2008; Faust & Lampitelli 2009; Lampitelli 2011), but at the same time I shall move away from their notion that a theme vowel is an affix or has a dedicated morpho-phonological position. I propose that Italian has a highly restricted set of root-shapes, defined by how the final CV of the root is filled. There are two permitted root shapes ending in an empty vowel; one which allows the docking of phonological features (morpho-phonologically regular), and another that is lexically ‘inhibited’: marked to remain phonologically empty: virtùCV, cittàCV. This comes with a distinct conceptual advantage in that no class features are required. It also has the empirical advantages: (a) some roots are predicted to have final stress, (b) it is explained why class-based irregularities only affect theme vowels directly adjoined to roots la man-o ‘the hand (M)’ and not at a distance: la man-in-a/*o ‘the little hand’, and (c) why these roots trigger consonant gemination (not vowel lengthening) under external sandhi. The latter is a particularly significant analytical achievement since Italian usually repairs weight-by-position/weight-to-stress violations with vowel lengthening not gemination, and the reason for consonant gemination over vowel lengthening in this context previously stood as an unexplained mystery.
#linguistweets #lt2245 Non-lexicalist approaches (Distributed Morphology Halle & Marantz ’93 have proven to be highly rewarding, as has the assumption that roots are terminals (Borer ’05). Bermudez-Otero ’13 argues against this for Spanish (but see Myler ’15): So, 'Go Stems'?
5Dez 2020 23:00 UTC
5Dez 2020 20:00 Horário Local *
5Dez 2020 20:00 Horário Local *
Twitter Networked multilingual practices
An online ethnographic study that examines the multilingual practices of Saudi academics in the UK. (Tweets and interviews via Twitter DM). Thematic analysis revealed; Arabic and English as context-dependent choice, the impact of the imagined audience concept on language choices.
In Saudi Arabia, Twitter has wide publicity, with 18, 96 million users (Global media insight, 2019) despite its importance socially; it remains an under-explored platform. This study examines the multilingual practices with a focus on English language switching on Twitter by Saudi postgraduate researchers in UK universities. The interest of this study is to find out English language functions for this group on this social media platform and the underpinning reasons that make them draw upon English on their tweets when most of their followers share L1 (Arabic) with them. The study employs an online-ethnographic approach with participant observation for eight months from May 2019 until January 2020. The dataset of this study compromised screenshots of Tweets that have any instance of English language use, and interviews with the participants. This study cultivated logs notes for the observation that worked as field notes. This study is purely qualitative and after depth. Therefore, both datasets were analysed thematically following Braun and Clarke (2006) and Saldaña (2009). To gain a better understanding of English language functions, etic and emic perspectives are considered in the analysis. These perspectives are of significance in enriching the ethnographic dimensions of this study.
Two main concepts have appeared to be remarkable at this stage of the analysis. First, ‘Networked multilingualism’ a cover term for different multilingual practices that are shaped by two intertwined process; the first is ‘being networked, i.e. digitally connected to other individuals and groups and the second is being in the network, i.e. embedded in the global mediascape of the web.' (Androutsopoulos 2015, p. 185 ).
The second visible concept is what Seargeant et al. (2012) called as 'addressivity', and this concept explains how the language choices can be impacted by the imagined addressee of the message being posted on social media sites.
This study, therefore, aims to contribute to a range of fields and concepts such as sociolinguistics and CMC, and cross-cultural and While previous literature such as Warschauer et al. (2002), Durham (2003), Al-Khatib and Sabbah (2008), Han (2018) examined CS, CM, Translanguaging, and language choices in different CMC, this study involves an in-depth analysis of the English functions employed, and motivations underpinning this choice by a group of academics from a variety of academic discipline.
References
Al-Khatib, M. and Sabbah, E. (2008) 'Language Choice in Mobile Text Messages among Jordanian University Students', SKY Journal of Linguistics, 21, pp. 37-65.
Braun, V. and Clarke, V. (2006) 'Using thematic analysis in psychology', Qualitative Research in Psychology, 3(2), pp. 77-101.
Durham, M. (2003) 'Language choice on a Swiss mailing list', Journal of Computer-Mediated Communication, 9(1), p. .
Global media insight .2019. Saudi Arabia Social Media Statistics 2018 . [online] Available at: https://www.globalmediainsight.com/blog/saudi-arabia-social-media-statistics/ [ Accessed 21 Jun. 19].
Han, Y. (2018) 'Translanguaging as transnational spaces: Chinese visiting scholars’ language practices on WeChat', International Journal of Multilingualism, p. .
Saldaña, J. (2009) The coding manual for qualitative researchers. London: London : Sage Publications Ltd.
Seargeant, P., Tagg, C. and Ngampramuan, W. (2012) 'Language choice and addressivity strategies in Thai‐English social network interactions', Journal of Sociolinguistics, 16(4), pp. 510-531.
Warschauer, M., Said, G.R.E. and Zohry, A.G. (2002) 'Language Choice Online: Globalization and Identity in Egypt', Journal of Computer-Mediated Communication, 7(4), pp. JCMC744-JCMC744.
Two main concepts have appeared to be remarkable at this stage of the analysis. First, ‘Networked multilingualism’ a cover term for different multilingual practices that are shaped by two intertwined process; the first is ‘being networked, i.e. digitally connected to other individuals and groups and the second is being in the network, i.e. embedded in the global mediascape of the web.' (Androutsopoulos 2015, p. 185 ).
The second visible concept is what Seargeant et al. (2012) called as 'addressivity', and this concept explains how the language choices can be impacted by the imagined addressee of the message being posted on social media sites.
This study, therefore, aims to contribute to a range of fields and concepts such as sociolinguistics and CMC, and cross-cultural and While previous literature such as Warschauer et al. (2002), Durham (2003), Al-Khatib and Sabbah (2008), Han (2018) examined CS, CM, Translanguaging, and language choices in different CMC, this study involves an in-depth analysis of the English functions employed, and motivations underpinning this choice by a group of academics from a variety of academic discipline.
References
Al-Khatib, M. and Sabbah, E. (2008) 'Language Choice in Mobile Text Messages among Jordanian University Students', SKY Journal of Linguistics, 21, pp. 37-65.
Braun, V. and Clarke, V. (2006) 'Using thematic analysis in psychology', Qualitative Research in Psychology, 3(2), pp. 77-101.
Durham, M. (2003) 'Language choice on a Swiss mailing list', Journal of Computer-Mediated Communication, 9(1), p. .
Global media insight .2019. Saudi Arabia Social Media Statistics 2018 . [online] Available at: https://www.globalmediainsight.com/blog/saudi-arabia-social-media-statistics/ [ Accessed 21 Jun. 19].
Han, Y. (2018) 'Translanguaging as transnational spaces: Chinese visiting scholars’ language practices on WeChat', International Journal of Multilingualism, p. .
Saldaña, J. (2009) The coding manual for qualitative researchers. London: London : Sage Publications Ltd.
Seargeant, P., Tagg, C. and Ngampramuan, W. (2012) 'Language choice and addressivity strategies in Thai‐English social network interactions', Journal of Sociolinguistics, 16(4), pp. 510-531.
Warschauer, M., Said, G.R.E. and Zohry, A.G. (2002) 'Language Choice Online: Globalization and Identity in Egypt', Journal of Computer-Mediated Communication, 7(4), pp. JCMC744-JCMC744.
#linguistweets #it2300 This thread is to presen-tweet my current study which examines the multilingual practices of Saudi postgraduate researchers in the UK on Twitter. The study employs an online-ethnographic approach with observation for eight months
5Dez 2020 23:15 UTC
5Dez 2020 20:15 Horário Local *
5Dez 2020 20:15 Horário Local *
História da Linguística: o Brasil quinhentista
Co-autoria: Melyssa Cardozo Silva dos Santos
A história da Linguística no Brasil quinhentista é tema interdisciplinar, abordado pela Historiografia Linguística e pela Linguística Missionária. O pensamento linguístico na América portuguesa vincula-se à colonização linguística, como nos mostra a gramática de José de Anchieta.
A História da Linguística é um objeto de estudos interdisciplinar, cuja fundamentação teórica foi desenvolvida pelo campo da Historiografia Linguística (HL), por Pierre Swiggers, ao longo do século XX, a partir desse modelo teórico, analisaremos a História da Linguística no Brasil quinhentista. No Brasil do século XVI, missionários europeus, intérpretes, comunidades indígenas, colonizadores e africanos escravizados travaram contato linguístico, no período inicial da colonização, em uma comunidade linguística multicultural e plurilíngue, marcada, porém, pela desigualdade provocada desde o início pelo processo de colonização europeia. A documentação da época nos permite analisar o pensamento linguístico nesse contexto, que se relacionava à reforma universitária renascentista e à educação humanística da época, ainda que sob o viés missionário e catequético. Esse período marca o início da implantação da Língua Portuguesa nas Américas. Em nossa apresentação debateremos o documento mais relevante desse período inicial do Brasil quinhentista, a gramática do idioma dos Tupinambás de José de Anchieta, SJ (1534-1597), a Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil (Coimbra, 1595), à luz da Historiografia Linguística. O idioma dos Tupinambás, gramatizado por um superstrato gramatical latino-português, pelos jesuítas, serviu como língua catequética e de intermediação cultural na formação dos primeiros núcleos coloniais no Brasil do século XVI. A gramática, com dezesseis capítulos, é uma obra fundamental para quem deseja conhecer o pensamento linguístico da época, cujo contexto são as inovações das gramáticas escritas por humanistas, como as obras de Nebrija, João de Barros, entre outros. O idioma dos Tupinambás, gramatizado pelos jesuítas, serviu como língua geral na costa do Brasil, permitindo uma comunicação intercultural no primeiro século da colônia, cujo território estava em disputa com outros reinos absolutistas europeus, além de Portugal, como a França e a Espanha. Uma aliança luso-tupi entre lideranças indígenas e colonizadores europeus permitiu a ocupação do território costeiro e a fundação das primeiras cidades, nesse cenário, a língua geral se tornou a tal ponto preponderante na colônia que passaria a ser ensinada nos primeiros estabelecimentos de ensino jesuíticos. A gramática de Anchieta foi escrita, segundo cronistas, em meados do século XVI, circulando como manuscrito na Bahia, e foi, posteriormente, publicada na tipografia de Coimbra, no final do século XVI. A metalinguagem gramatical empregada por Anchieta inclui metatermos gramaticais em latim e no vernáculo português, para a descrição do idioma dos Tupinambás, adotando o missionário jesuíta a divisão tradicional em partes do discurso da gramática latina para gramatizar a língua indígena, como veremos.
A história da Linguística no Brasil quinhentista é tema interdisciplinar, abordado pela Historiografia Linguística e a Linguística Missionária. O pensamento linguístico na América portuguesa vincula-se à colonização linguística na gramática de Anchieta 1/6 #linguistweets #lt2315
5Dez 2020 23:30 UTC
5Dez 2020 20:30 Horário Local *
5Dez 2020 20:30 Horário Local *
Because X: Now I’m an ellipsis and now I’m not
Because X' is not elliptical, although it originally was. Recoverability can be used to tell ellipses from non-ellipses. This development from non-ellipses via ellipses to non-ellipses again is not English-specific. It can be seen in many languages, e.g. Dutch, German or Czech.
This paper discusses the English because X construction (1) and its (non-)elliptic character. Generally speaking, I demonstrate how non-elliptical constructions can develop over time out of elliptical ones. The paper presents a qualitative analysis of because X based mainly, but not exclusively, on Twitter data. Although the paper focuses on English, its scope is bigger, because comparable constructions exist in a wide variety of languages.
(1) The point is that, while anyone can be a victim, only men can be perpetrators. Because patriarchy.
I will focus on the question whether constructions such as (1) should be seen as elliptical or not. While some instances of because X are genuinly elliptical, not all cases are. To discriminate between these groups, I use the criterion of recoverability. A construction is therefore elliptical only if the elided material is plausibly recoverable by co-textual (2a) or contextual (2b) means.
(2) a) Mary drank wine and Peter [drank] milk.
b) My favorite place is the bakery. Because [there’s] food.
It is not always possible to reliably recover the unelided expression even with the help of co-textual and contextual clues. Such cases (3) will therefore not be considered elliptical. This is often the case with because in combination with interjections or emojis.
(3) I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because yeah.
This does not mean that such expressions cannot be potentially expanded. Probably every utterance can be expanded and thus be made more explicit, but this does not suffice to analyse the expression at hand as elliptical. Even though (4b) is a possible expansion of (4a), this does not make (4a) an elided version of (4b).
(4) a. I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because yeah
b. I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because [?? I have achieved something worth celebrating by shouting] yeah.
Additional evidence of non-elliptical status of at least some instances of because X is provided by languages with case morphology. Instead of the expected accusative case, both German (5a) and Czech (5b) instances of because X use the nominative case.
(5) a. Ok, meine Gruppe kommt heute nicht zur Uni weil guter Grund.
‘Okay, my group will not come to the uni today because good.NOM reason.NOM.’
b. Protože dobrý text
‘Because good.NOM text.NOM’
Whereas instances of English because X in the form of textual ellipses can be found already in the 18th century (6), contextually recoverable ellipses (2b) and non-elliptical (3) instances of because X are younger.
(6) The cattle were sold along the way because tired or lame. (1783)
This allows for two tentative scenarios (7) of the development of these constructions. Both developments assume, based on available empirical data, the development of non-elliptical constructions out of elliptical ones. They differ, however, in the exact chronology between textually and contextually recoverable ellip
(1) The point is that, while anyone can be a victim, only men can be perpetrators. Because patriarchy.
I will focus on the question whether constructions such as (1) should be seen as elliptical or not. While some instances of because X are genuinly elliptical, not all cases are. To discriminate between these groups, I use the criterion of recoverability. A construction is therefore elliptical only if the elided material is plausibly recoverable by co-textual (2a) or contextual (2b) means.
(2) a) Mary drank wine and Peter [drank] milk.
b) My favorite place is the bakery. Because [there’s] food.
It is not always possible to reliably recover the unelided expression even with the help of co-textual and contextual clues. Such cases (3) will therefore not be considered elliptical. This is often the case with because in combination with interjections or emojis.
(3) I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because yeah.
This does not mean that such expressions cannot be potentially expanded. Probably every utterance can be expanded and thus be made more explicit, but this does not suffice to analyse the expression at hand as elliptical. Even though (4b) is a possible expansion of (4a), this does not make (4a) an elided version of (4b).
(4) a. I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because yeah
b. I should open up a bottle on [sic!] Stella right now, because [?? I have achieved something worth celebrating by shouting] yeah.
Additional evidence of non-elliptical status of at least some instances of because X is provided by languages with case morphology. Instead of the expected accusative case, both German (5a) and Czech (5b) instances of because X use the nominative case.
(5) a. Ok, meine Gruppe kommt heute nicht zur Uni weil guter Grund.
‘Okay, my group will not come to the uni today because good.NOM reason.NOM.’
b. Protože dobrý text
‘Because good.NOM text.NOM’
Whereas instances of English because X in the form of textual ellipses can be found already in the 18th century (6), contextually recoverable ellipses (2b) and non-elliptical (3) instances of because X are younger.
(6) The cattle were sold along the way because tired or lame. (1783)
This allows for two tentative scenarios (7) of the development of these constructions. Both developments assume, based on available empirical data, the development of non-elliptical constructions out of elliptical ones. They differ, however, in the exact chronology between textually and contextually recoverable ellip
Let’s talk about #becauseX because science! Not all instances of 'because X' are the same. Some of them are elliptical, while others definitely aren’t. Looking closely at these different types of 'because X' can tell us something about its history.
🧵 1/6 #linguistweets #lt2330 https://t.co/Cr1vLS3naw
5Dez 2020 23:45 UTC
5Dez 2020 20:45 Horário Local *
5Dez 2020 20:45 Horário Local *
Argumentos ad personam em cartas de ameaça
O presente trabalho objetiva analisar o emprego de palavrões, considerado como uma estratégia argumentativa conhecida na retórica por argumento ad personam, em cinquenta cartas de ameaça. Notamos que a utilização da estratégia corresponde a uma característica do gênero em apreço.
Esta investigação se propõe a analisar e discutir a forma como os palavrões e palavras de calão são utilizados como estratégia de patemização em cartas de ameaça. Amparados pela Teoria Semiolinguística do Discurso, nomeadamente no que concerne ao fenômeno da patemização (CHARAUDEAU, 2008, 2010), bem como em estudiosos do fenômeno argumentativo (SHOPENHAUER, 2014; FIORIN, 2016) e da violência verbal (AMOSSY, 2011; CHARAUDEAU, 2019), procuraremos observar o emprego violento, agressivo e ofensivo da língua em cinquenta cartas de ameaça recolhidas de sites de notícias diversos. As cartas foram separadas em dois grupos, levando em conta as identidades discursivas projetadas pelos sujeitos enunciadores, vale saber: vinte e cinco cartas escritas por sujeitos que se posicionam discursivamente como criminosos; e vinte e cinco cartas escritas por sujeitos que não se posicionam discursivamente como criminosos. Notamos que a utilização da estratégia argumentativa que denominamos de emprego de palavras de calão corresponde a uma característica estilística do subgênero textual carta de ameaça, por favorecer o despertar de diferentes emoções no destinatário da carta, levando-o, possivelmente, a aderir à tese do sujeito enunciador das ameaças. Ao surtir o efeito patêmico desejado, no caso, amedrontar, ofender, violentar o destinatário da carta, é mais certo que este estaria mais inclinado a acreditar nas ameaças enunciadas nos textos.
#linguistweets #it2345 Sabia que os palavrões e palavras de calão consistem em uma estratégia argumentativa bastante produtiva em cartas de ameaça? Além de violência verbal explícita, eles também podem configurar uma estratégia de patemização #threatletters #forensiclinguistics
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